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Maio Laranja | Creas inicia campanha de combate ao abuso e exploração de crianças e adolescentes 02 de maio de 2024

A Prefeitura Municipal de Barra de São Francisco, por meio do Centro Especializado em Assistência Social (Creas), inicia nesta quinta-feira (02), a campanha Maio Laranja em alusão ao Dia Nacional de Combate ao abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído em 18 de maio de 2000, pela Lei nº 9.970/2000, mais conhecida como Lei Araceli Crespo.

A Lei Araceli Crespo, tem como objetivo mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento contra a violência sexual infantil. Em 18 de maio de 1973, a menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo, de 8 anos, foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada, o crime aconteceu na capital Vitória, ES. Com a repercussão do caso, e forte mobilização do movimento em defesa dos direitos das crianças e adolescentes, 18 de maio foi instituído pela Lei nº 9.970/2000, como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Desde então, esse se tornou o dia para que a população brasileira se una e se manifeste contra esse tipo de violência. Com o Slogan “FAÇA BONITO” Proteja nossas crianças e adolescentes”, a campanha é realizada o ano todo por meio da conscientização no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescente.

Algumas dicas para proteção de crianças e adolescentes e o desenvolvimento de um processo de socialização e educação com direitos e respeito

Como estabelecer um diálogo com respeito? Leve em conta as características da criança como: sua idade, seu meio, a informação que dispõe dos traços de sua personalidade, do que ela gosta e do que não gosta.

Empatia: Coloque-se no lugar da criança para entender o que ela está sentindo e porque age desta maneira.

Comunicação eficaz: Fale de maneira direta para a criança sobre o que está incomodando. Não rotule a criança. Procure comunicar de forma nítida o que há de inadequado na sua conduta. Escute com interesse as razões e os argumentos da criança.

Negociação para solucionar os conflitos: Procure identificar onde estão OS problemas. Leve em conta o ponto de vista da criança. Esteja aberto(a) para ceder e ser flexível, buscando efetivamente pactuar adequados e justos à situação.

Relações igualitárias: Considere que não há privilégios, tratos ou normas especiais por ser pai, mãe ou educador. Jamais utilize argumentos humilhantes como: “eu pago suas contas, seu irmão não dava trabalho”, etc.

Quando crianças e adolescentes confiam em você é mais fácil identificar situações de violência nas quais eles estão inseridos. Fique atento aos sinais!

O que é violência sexual?

É uma violação dos direitos sexuais, porque abusa e/ou explora do corpo e da sexualidade, seja pela força ou outra forma de coerção, ao envolver crianças e adolescentes em atividades sexuais impróprias à sua idade cronológica, ou seu desenvolvimento físico, psicológico e social.

A violência sexual ocorre no ambiente intrafamiliar, quando há relação de parentesco entre vítima e agressor, e extrafamiliar, quando não há uma relação de convivência familiar entre agressor e vítima.

Abuso sexual

É a utilização do corpo de uma criança e adolescente, por um adulto ou adolescente, para a prática de qualquer ato de natureza sexual.

Exploração sexual

Caracteriza-se pela utilização sexual de crianças e adolescentes com a intenção de lucro ou troca, seja financeiro ou de qualquer outra espécie. A exploração sexual acontece de quatro formas: Exploração sexual no contexto da prostituição; Pornografia envolvendo crianças e adolescentes; Tráfico para fins de exploração sexual; Turismo com motivação sexual.

Direitos sexuais são direitos humanos

Educação sexual é fundamental para garantir o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, livre de preconceitos, mitos, tabus e da própria violência.

A sua atitude pode ajudar a mudar os índices de violência contra crianças e adolescentes em nosso país. Faça Bonito: Proteja nossas crianças e adolescentes!

Denuncie!

Se você tiver suspeita, conhecimento ou presenciar qualquer violação de direitos contra crianças e adolescentes, denuncie: Disque 100 ou disque denúncia local; Conselho tutelar; Polícia Civil e delegacias especializadas; Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal; E para crimes na internet: new.safernet.org.br/denuncie.

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