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Francisquense morto na guerra da Ucrânia teria sido atraído por oferta de R$ 16 mil

O auxiliar de enfermagem Bruno de Paulo Carvalho, 29 anos, cuja morte na guerra entre Ucrânia e Rússia foi comunicada à família nesta segunda-feira (01.09), teria sido atraído por uma proposta de R$ 16 mil de salários, além da cidadania ucrania ao final da terra.

A informação circula na comunidade de Barra de São Francisco. Bruno, na época da partida, teria comentado com amigos que estava indo combater ao lado dos ucranianos por conta dessa oferta, segundo informações de um amigo de infância do rapaz.

Bruno de Paulo Carvalho, 29 anos, era auxiliar de enfermagem e há quatro meses integrou-se ao exército ucraniano. A família acredita que, em função de sua profissão, teria ido prestar socorro a soldados feridos na guerra.

De acordo com a família, Bruno foi forçado a ficar na frente de guerra.

A notícia de sua morte chegou nesta segunda-feira (01.09). “Estou sem chão, se saber o que fazdr. Gostaria pelo menos de receber o corpo de meu milho e dar a ele um sepultamento decente na cidade onde ele nasceu”, disse Betânia para o repórter Admilson Brum.

Bruno teve sua morte na guerra comunicada à família. Ele morava há cinco anos em Governador Valadares.

O repórter Admilson Brum, que foi o primeiro a dar a notícia, disse que conhecia Bruno desde pequeno e que, quando criança, Bruno participou com a mãe de várias excursões com ele para a praia e que custou a acreditar quando escutou de Betânia a notícia da morte.

A mulher de Bruno recebeu a informação por meio de uma mensagem, já que o nome dela estava na ficha do rapaz como contato no Brasil.

De acordo com a mãe dele, Bruno foi para a Ucrânia sem falar nada com ninguém. Ele e a esposa estavam atravessando um momento de distanciamento e a mulher também teria sabido somente depois que ele viajou, ninguém sabe se voluntariamente ou se enviado pela empresa onde trabalhava como auxiliar de enfermagem.

Bruno de Paulo Carvalho mudou-se para Governador Valadares (MG), com a esposa e o filho de cinco anos, logo depois que a criança nasceu. Eles se conheceram em Mantena, cidade mineira a apenas 10km de Barra de São Francisco.

“Ele comprou a passagem e foi. Ninguém sabe como foi que isso aconteceu. Depois que ele estava lá falava com a minha nora por mensagens. É difícil de falar nisso. É como se nada disso estivese acontecendo”, disse Betânia, que estava sob efeito de medicamentos.

A mãe do rapaz trabalha como estoquista numa empresa de Barra de São Francisco. Ainda não se sabe de que forma Bruno de Paulo foi recrutado para atuar no Exército ucraniano na guerra contra a Rússia.

Uma fonte ouvida pela Tribuna Norte-Leste, e que acompanha a guerra, disse que cerca de 100 brasileiros integram, atualmente, a Legião Internacional da Ucrânia, com 500 brasileiros mobilizando-se via WhatsApp, Telegram e redes sociais para se alistarem.

 

Francisquense morto na guerra da Ucrânia teria sido atraído por oferta de R$ 16 mil
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