O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,36% em março de 2024. Este resultado está 0,42 ponto percentual (p.p.) abaixo do observado em fevereiro.
Em março de 2023 a taxa havia sido de 0,69%.
O acumulado em 12 meses também é inferior à mesma série de um ano atrás.
O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação oficial e — apesar da desaceleração deste mês — veio acima de algumas projeções de mercado.
Cinco dos nove grupos pesquisados tiveram alta em março, com o maior impacto vindo do setor de alimentação e bebidas, em alta de 0,91%.
Neste setor, destaca-se o aumento de preços da alimentação no domicílio, com significativas contribuições da alta da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%).
A alimentação fora de casa também subiu, em 0,59%.
Em seguida, está a inflação do setor de transporte, com destaque para as altas dos combustíveis; seguido pelo setor de saúde e cuidados pessoais, em que os planos de saúde lideraram os aumentos.
Por regiões, a capital Belém (PA) é a líder da subida de preços, puxados pela inflação do açaí e da gasolina. Já a alta de preços mais discreta acontece em Goiânia (GO).
O IPCA-15 considera os preços coletados entre o período do dia 15 de cada mês subsequente.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE<\/a>).
IBGE aponta que índice de preços ao consumidor teve alta menor do que a de fevereiro Foto: Tânia Rego/Agência Brasil