A Atlas Agro, empresa suíça com foco na produção de fertilizantes nitrogenados com zero emissões de carbono, anuncia que fez a contratação de dois consórcios de engenharia e construção para realizar, em paralelo e de forma competitiva, o desenvolvimento do projeto de engenharia para a construção da primeira fábrica de fertilizantes nitrogenados a partir do hidrogênio verde no Brasil.
A planta será implantada no município de Uberaba, Minas Gerais e os investimentos previstos são de US$ 850 milhões, equivalentes a cerca de R$ 4,3 bilhões.
Após a primeira fase de desenvolvimento, a Atlas Agro planeja avançar o projeto para a fase de FEED (Front-End Engineering Design), etapa onde será detalhado todo o projeto da planta, que tem previsão de entrar em operação comercial em 2028.”Quando pronta, a planta da Atlas Agro consumirá 2,5 gigawatt-hora (GWh) de energia renovável anualmente. Em uma operação industrial integrada, a unidade produzirá hidrogênio verde, amônia verde e nitrato de amônia verde. Os produtos finais atenderão aos agricultores locais brasileiros, informa a empresa.
A planta deverá aproveitar o know-how e a experiência da Atlas Agro obtidos no primeiro projeto de fertilizantes nitrogenados verdes da empresa no Noroeste dos Estados Unidos.
“Estamos animados em iniciar a engenharia de nossa primeira planta no Brasil”, diz Knut Karlsen, co-fundador da Atlas Agro e presidente na América do Sul. “Hoje, o Brasil importa mais de 90% de seus fertilizantes nitrogenados, todos produzidos a partir de combustíveis fósseis, como gás natural e carvão. Ao aproveitar as vantagens naturais do País em energia renovável, o Brasil pode substituir suas importações de fertilizantes nitrogenados fósseis por produção local e sustentável. Assim, a proposta da Atlas Agro é contribuir para a reindustrialização verde do Brasil”, acrescenta.
A Atlas Agro Fertilizantes é uma empresa europeia focada na produção de fertilizantes nitrogenados com zero emissões de carbono ao meio ambiente. Sua missão é alimentar o mundo de forma sustentável, promovendo assim a disrupção em uma indústria que responde por 2% das emissões mundiais de CO2. Cada uma de suas fábricas pode alimentar cerca de 16 milhões de pessoas e evitar mais de 1 milhões de toneladas de CO2 por ano. A Atlas Agro tem sua sede global na Suíça e escritórios na Espanha, Estados Unidos e Brasil.
Foto: Divulgação/Brasil Mineral