A gestação é um período marcado por muitas transformações no corpo e na rotina da mulher. Após o nascimento do bebê, as mudanças continuam e uma das mais marcantes é a amamentação. De acordo com o Ministério da Saúde, o aleitamento materno é fundamental para a nutrição do bebê e também é benéfico para a mãe, sendo responsável por auxiliar na prevenção de doenças.
Mas para garantir os benefícios para a mulher e a criança, a amamentação precisa ser alinhada com uma alimentação equilibrada. Conforme explica a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, durante esse período, a atividade metabólica da mulher aumenta e há um maior gasto calórico. Dessa forma, é fundamental que a mãe se alimente bem, priorizando alimentos saudáveis.
Para auxiliar nesse processo, as mulheres podem contar com o acompanhamento nutricional e o uso de suplementos que auxiliam a suprir os nutrientes necessários para o organismo, como o complexo vitamínico Ogestan Gold em cápsulas.
Como deve ser a alimentação da lactante
A amamentação, assim como o período de gestação, provoca alterações fisiológicas no corpo da mulher. Para produzir o leite materno, o corpo necessita de mais nutrientes, já que está em um processo de maior gasto calórico. Por esse motivo, é comum ver lactantes sentindo mais fome e sede, como informa o Ministério da Saúde.
Para repor os nutrientes e adquirir mais energia, é fundamental que as mães adotem uma alimentação saudável e balanceada. A prática também é benéfica para o bebê, que adquire os nutrientes por meio do leite materno.
Segundo o Ministério da Saúde, a alimentação das lactantes deve ser diversificada, contendo alimentos de todos os grupos – carboidratos, proteínas e gorduras – distribuídos nas refeições ao longo do dia. O apoio de um nutricionista pode auxiliar as mães na criação de um plano alimentar que se adeque às necessidades e à rotina.
Atenção ao consumo de água
Durante a amamentação, a atenção ao consumo de água deve ser redobrada. De acordo com o Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a parte líquida do leite é produzida a partir da hidratação da mulher e, por esse motivo, as lactantes tendem a ficar mais desidratadas que o normal.
Para repor a água do corpo, é preciso aumentar a ingestão de água, chás e sucos naturais. Uma dica é deixar uma garrafa de água sempre por perto para lembrar de manter a hidratação em dia.
Invista nos nutrientes necessários para o organismo
Uma alimentação balanceada é aquela que contempla todos os nutrientes e dá ao organismo as substâncias necessárias para o seu perfeito funcionamento. Segundo o Ministério da Saúde, os alimentos de origem animal são essenciais por disponibilizarem micronutrientes de melhor biodisponibilidade, como carnes magras e ovos.
Já a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, aponta que a ingestão de fibras é de extrema importância, já que proporciona saciedade. O órgão também destaca a relevância de carboidratos integrais, verduras, frutas e legumes.
Na lista de alimentos benéficos para as lactantes também estão os lacticínios naturais, as oleaginosas, as sementes e os tubérculos.
Atenção a alguns alimentos
Há alguns alimentos que devem ser evitados ou consumidos com moderação durante o período de amamentação. O álcool, conforme explica o Ministério da Saúde, pode alterar a composição do leite materno e afetar o desenvolvimento do bebê, além de diminuir a absorção de nutrientes para a produção de leite.
A cafeína também entra na lista de itens que devem ser consumidos com moderação, já que pode reduzir os níveis de ferro e afetar o organismo do bebê. Além disso, alimentos ricos em açúcar, sal, gordura trans, adoçantes e aditivos químicos também devem ser evitados.
Suplementação pode ser necessária
Ainda acordo com o Ministério da Saúde, por se tratar de uma fase de elevada vulnerabilidade para a carência de micronutrientes, alguns grupos de mulheres podem precisar de estratégias de suplementação. As mães vegetarianas e veganas, por exemplo, podem precisar suprir algumas substâncias por adotarem uma dieta que exclui alimentos de origem animal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere a suplementação em pó com múltiplos micronutrientes na alimentação complementar, fortificação de farinha e cereais, além dos suplementos lipídicos para os casos de desnutrição aguda.