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Morte de idosa de 80 anos com requintes de crueldade choca a cidade de Montanha

 

A notícia da morte de dona Vilma Costa Binda, de 80 anos, se espalhou e chocou a cidade de Montanha, no Norte do Espírito Santo, nesta sexta-feira (26). A informação é de Wilson Rodrigues, da Rede Notícia.

O corpo dela, conforme relatos de fontes policiais, foi encontrado pela manhã dentro de um mata-burro na fazenda onde morava, dois dias após ter sido vista pela última vez — na quarta-feira (24) — e ser dada como desaparecida na quinta-feira (25), quando o filho não conseguiu contato e procurou a delegacia em Colatina.

De acordo com os relatos de fontes policiais à reportagem, o corpo estava seminu, apresentava sinais de violência que lembram tortura e já se encontrava em estado de decomposição, o que leva os investigadores a acreditar que a vítima tenha sido morta ainda na quarta-feira (24). A caminhonete dela está desaparecida, e a polícia acredita que tenha sido levada pelos suspeitos. Internamente, o caso é tratado pelo núcleo de investigação como latrocínio — roubo seguido de morte.


A Rede Notícia decidiu manter a informação de que o corpo foi encontrado dentro de um mata-burro, considerando que mais de uma fonte policial que participou do atendimento confirmou esse detalhe, ainda que as notas oficiais da Polícia Civil e da Polícia Científica tenham informado que o corpo estaria em um matagal próximo ao local.


Em nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado como encontro de cadáver. Explicou que, na tarde de quinta-feira (25), um homem de 47 anos compareceu à 15ª Delegacia Regional de Colatina para registrar o desaparecimento de sua mãe, de 80 anos, ocorrido na quarta-feira (24). “O comunicante relatou que a mãe havia saído da fazenda em direção ao Centro de Montanha e não retornou. Segundo informações repassadas pelo vaqueiro da propriedade, a vítima foi vista deixando a fazenda, mas não voltou. Familiares tentaram contato por telefone, mas o aparelho permanecia desligado”, diz o comunicado.

Ainda segundo a Polícia Civil, “de imediato, a equipe da Delegacia de Polícia (DP) de Montanha iniciou diligências em busca da desaparecida, permanecendo em campo até por volta das 21 horas. Já nesta sexta-feira (26), por volta das 7h30, a Polícia Civil recebeu a informação de que o corpo havia sido encontrado em um matagal, próximo a um mata-burro da fazenda, na zona rural de Montanha. O veículo da vítima não foi encontrado”.

Policiais militares, investigadores e peritos da Polícia Científica estiveram no local. O corpo foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), em Linhares, onde passará por necropsia para confirmar a causa da morte e, em seguida, será liberado para os familiares.

“De acordo com a legislação, o prazo para a emissão do laudo pericial é de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado a requerimento dos peritos. Em situações que requerem exames laboratoriais, o processo pode levar mais tempo, especialmente quando são necessários exames de DNA (até 30 dias), exames toxicológicos amplos e exames histopatológicos, um procedimento laboratorial que envolve a análise microscópica de tecidos biológicos (entre 60 a 90 dias)”, acrescenta a nota.

O delegado Waldir Marins, titular da Delegacia de Polícia (DP) de Montanha, informou que a equipe aguarda os laudos da perícia da Polícia Científica. As investigações seguem em andamento e, até o momento, nenhum suspeito foi preso.

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