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HISTÓRIAS EXPORTADORAS: “Hoje, a gente consegue negociar com qualquer país”, afirma dono de destilaria

O empreendedor Odilson Rech faz parte da quarta geração de uma família que tem na produção de cachaça a sua principal fonte de renda há mais de 85 anos. Recentemente, a Destilaria Rech, localizada em Luiz Alves (SC), deu um importante passo em sua trajetória ao participar do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex)<\/a>, oferecido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Esse envolvimento foi fundamental para preparar a empresa para atender às exigências do mercado internacional, abrindo novas oportunidades de negócios fora do país.

Originalmente, o bisavô de Odilson, fundador da destilaria em 1938, pretendia produzir e comercializar açúcar mascavo, mas isso durou pouco tempo. “O açúcar mascavo era a renda principal e a cachaça era um subproduto desse açúcar. Só que a demanda por cachaça foi aumentando e acabou que o açúcar mascavo ficou em segundo plano e a renda principal se tornou a cachaça. Desde então, a gente vem inovando e aperfeiçoando o processo produtivo para melhorar ainda mais a qualidade”, conta. 

A longa experiência da família com a destilaria e a busca constante por aperfeiçoamento se reflete na qualidade do produto, reconhecida em concursos nacionais e internacionais. Segundo Rech, a empresa já conquistou 19 premiações em disputas internas e externas — a maior parte em primeiro lugar —, sendo que, em 2019, conseguiu um duplo ouro em um concurso mundial realizado na Bélgica. 

Ao ver que os turistas do exterior que visitavam a destilaria se apaixonavam pela cachaça e levavam o produto para seus países de origem, o empreendedor passou a enxergar o mercado estrangeiro como uma oportunidade de ampliar o negócio. 

Rech conta que começou a exportar alguns anos antes da pandemia da Covid-19, mas que a venda de cachaça, aguardente e outros destilados para outros países ganhou força depois que ele conheceu a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). 

O empresário conta que participar do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) o ajudou a se sentir preparado para as exigências de compradores de diferentes países. 

“A virada de chave que aconteceu com a Apex foi que a Destilaria Rech está preparada para a exportação. Isso abriu muitas portas. Hoje, a gente consegue negociar com qualquer país. A gente já tem mais dois possíveis contatos. Acredito que até final do ano a gente consiga exportar, além dos Estados Unidos, para a Alemanha também. É um mercado que a gente sonha, porque  as nossas raízes são de lá”, afirma. 

Segundo o empreendedor, fazer negócio com outros países ajudou a dar mais credibilidade à destilaria entre os próprios brasileiros. “Muitos clientes pensam: ‘esse produto está sendo exportado, então eles têm um produto legal'”, diz. 

A procura pela cachaça familiar aumentou significativamente também como consequência das vendas para o mercado externo. Para atender à demanda, a empresa passou a fabricar dois mil litros de cachaça por dia, ante os mil e duzentos litros que produzia antes. 

Peiex

O Peiex capacita representantes de empresas de todos os portes a entender o funcionamento do mercado internacional e a ajustar seus negócios para a exportação. 

Por meio do Peiex, os empresários recebem um diagnóstico completo sobre o negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que a empresa esteja apta às exportações. 

De 2021 a 2023, o programa treinou mais de cinco mil empresas, das quais 827 exportaram, faturando US$ 3,16 bilhões. 

Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui<\/a>. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br<\/a>.

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Foto: Instagram Destilaria Rech
Foto: Instagram Destilaria Rech

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