Uma programação imperdível poderá ser conferida pelo público na segunda edição do “Festival Verão Cultural”, na Casa da Música Sônia Cabral, no Centro de Vitória. Entre os dias 15 de fevereiro e 02 de março, 14 espetáculos e shows das mais variadas linguagens artísticas serão apresentados totalmente gratuitos, com distribuição de ingressos uma hora antes de cada apresentação. Os projetos são resultados dos editais de 2021, do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), da Secretaria da Cultura (Secult).
São inúmeras as expressões para todo o público, entre teatro, dança, música, literatura, além de oficinas e rodas de conversa. De acordo com Renan Oaks, coordenador da Casa da Música Sônia Cabral, além de potencializar a difusão e a circulação das atividades culturais aprovadas pelos editais da Secult, o “Festival Verão Cultural” Sônia Cabral é uma mostra de como o Estado é diversificado em relação a sua grande potência cultural.
“Esse Festival é importante, pois garante a difusão cultural do que tem sido produzido no ano de 2023, para que toda uma cadeia produtiva tenha um espaço para poder mostrar seus trabalhos. Nossos artistas merecem cada vez mais mostras, festivais e eventos culturais, para que essas produções possam circular e passar sua mensagem para o público presente. É um festival gratuito, feito para a população. O objetivo é incentivar e apoiar a criação de redes entre os profissionais dos setores de Artes Cênicas e Música, além de potencializar os processos artísticos ao enfocar as diversas formas do fazer cênico”, destaca Renan Oaks.
II Verão Cultural no Sônia Cabral
De 15/02 a 02/03
Casa da Música Sônia Cabral
Praça João Clímaco, S/N -Centro de Vitória
Entrada gratuita (retirada dos ingressos 1h antes da apresentação)
Mais informações: Administração: (27) 3132-8398 / Recepção / Bilheteria – (27) 3132-8399
Email: soniacabral.es@secult.es.gov.br
15/02, quinta-feira, às 19 horas
Música
Show “Vitamina D”
Brunu Chico
Classificação livre
O espetáculo musical “Vitamina D” é dirigido pelo vocalista Brunu Chico e retrata a fusão única da música brasileira com a afro-latina. Durante o show, Chico revela suas habilidades como multi-instrumentista, se revezando entre teclado, violão e guitarra. Em um cenário repleto de cores e ritmos, Henrique Paoli, na bateria, e Sayma Puri, no contrabaixo, completam esta experiência sonora, em que a musicalidade autêntica encontra a expressividade única do trio.
16/02, sexta-feira, às 19 horas
Dança
“Las Líneas”
Cia. Junco
Classificação livre
Indagação física-poética sobre os vínculos entre uma mulher e os territórios que ela ocupa, suas memórias e seus rastros. Uma história de caminhos e espaços tecidos entre um corpo e as linhas ao seu redor. “Las Líneas” explora os vínculos históricos entre mulheres e os espaços que ocupam. A coreógrafa e bailarina Lucía, inspirada por suas experiências de viagens pela América Latina, compartilha histórias de mulheres que cruzaram seu caminho.
OFICINA BAILAR ENTRE LINHAS COM LUCÍA REIZNER – 14h às 17h
A oficina convida a toda pessoa que queira mergulhar no seu próprio corpo para experimentar, perceber e dançar sua própria dança. Com proposições inspiradas no processo criativo de “Las Líneas”, solo de Lucía Reizner dirigido por Ivna Messina, cada participante será convidado a pesquisar seu corpo e suas possibilidades de movimento e criação. O intuito da oficina é expandir a percepção do corpo para dançar.
Link de inscrição: https://forms.gle/7iLoCKsNHRBXs5N67
17/02, sábado, às 19 horas
Teatro
“A Metamorfose”
Grupo Anônimos de Teatro
Classificação livre
Um homem desperta de sonhos intranquilos metamorfoseados num inseto monstruoso. Assim era visto por sua família. Assim era visto pelo gerente do trabalho. Pela empregada, pelos inquilinos que ocupam sua casa, pelo mundo. Neste espetáculo – um solo –, conta-se a sua história; o corpo reage, a situação se instala: quem realmente se metamorfoseia enquanto o tempo passa, enquanto um novo indivíduo surge, quem se transforma com o passar do tempo? O inseto monstruoso no qual se tornou Gregor Samsa está em cena: ele é um homem. Adaptado do livro homônimo de Franz Kafka, o espetáculo “A Metamorfose”, do Grupo Anônimos de Teatro possui direção da bailarina Ivna Messina e dramaturgia de Fernando Marques
18/02, domingo, às 18 horas
Teatro
“O Rei da Feira”
Grupo Teatral AsLucianas (PR)
Classificação 12 anos
O Rei da Feira é um drama que conta a história de Tião. Tião é feirante que veio da roça para cidade grande. Em meio a sua história na feira, Tião se revela um homem dúbio. O espetáculo brinca com a projeção do homem sobre seus desejos e ambições. Quem, na verdade, é Tião? Será que a sua história é só história de vendedor? Será que podemos acreditar em tudo que nos contam? O que está por trás de uma mente que se intitula “rei” de alguma coisa?
20/02, terça-feira, às 19h
Concerto
“Marcelo Bratke e Camerata Brasil – Clássicos Brasileiros”
Classificação Livre
Marcelo Bratke e Camerata Brasil – Clássicos Brasileiros” pretende revelar ao público o nosso país que foi idealizado por esses grandes compositores, desmistificar a música clássica revelando as suas raízes na música popular e imprimir imagens às notas musicais.
21/02, quarta-feira, às 19 horas
Teatro
“O Circo Faz de Conta”
Coletivo Guaçuí em Cena
Classificação livre
O espetáculo “O circo faz de conta” nasce em 2022 da interação dos atores do Coletivo Guaçuí Em Cena com companhias e grupos que se apresentaram durante os últimos anos dentro do Festival Nacional de Teatro de Guaçuí, e que deram dicas e informações sobre a arte da palhaçaria. O elenco já havia participado das montagens na parte técnica de alguns espetáculos, acompanhado ensaios e também oficinas. Desse desejo nasce “O Circo Faz de Conta”, um espetáculo que traz a arte circense e o teatro, e que faz uma reflexão sobre a questão de público e a necessidade de suplantar a tecnologia e as ameaças políticas, a fim de deixar viva essa tradição.
22/02, quinta-feira, às 19 horas
Música
Show “A Fogueira”
Douglas Lopes
Classificação livre
Baseado no álbum do artista, que já passa de 500.000 plays/views nas plataformas digitais, o novo show tem como conceito a fogueira, que serve de elemento de união social onde histórias são contadas. Compõe o time de músicos, Ramon Cosvosk (bateria), Heviny Moura (violino e contrabaixo) e Evandro Lino (teclado).
23/02, sexta-feira, às 19 horas
Dança
“Para Rosas e Tridentes”
Descalços Cia de Artes
Classificação livre.
“Para Rosas e Tridentes” é um espetáculo de dança que une, na cena, as artes do corpo de forma dialógica e poética, com percepções e práticas contemporâneas do movimento. O argumento cerne desta obra é a transposição das vivências de terreiro, no que tange a mística e mítica de Exús e Pombogiras, para colocar em cena o feitiço do corpo contemporâneo das ruas.
24/02, sábado, às 19 horas
Dança
“Besta-Fera”
Cena Coletiva
Classificação 10 anos
“Besta-Fera”, que aborda o tema das “mulheresviris”, conceito explicitado por Pierre Brunel em seu “Dicionário de Mitos Literários” e da noção de demonização da mulher, conforme Jean Delumeau, em seu “História do Medo no Ocidente” (mas não se atendo exclusivamente a eles). Trata-se de mulheres da ficção – personagens mitológicas e literárias – que não se adequam ou mesmo rejeitam parte ou todo o conjunto de características comumente atribuídas ao feminino, tais como docilidade e delicadeza, instinto maternal, beleza, pureza, subserviência, fragilidade.
25/02, domingo, às 18 horas
Teatro
“Carne Viva”
Grupo Teatral Caparaó
Classificação 16 anos.
“Carne Viva” adentra ao intenso universo de relações que, de tão extremas, implodem a vida dando a ela caminhos imprevisíveis e incontroláveis. Com uma montagem contemporânea que foge do realismo, o espetáculo coloca o dedo na ferida em questões que estão em plena discussão na sociedade atual e que ainda são consideradas tabus.
28/02, quarta-feira, das 14h às 16h
Dramaturgia
Lançamento do livro “A História das Coisas”, Workshop e Debate
Cia Poéticas da Cena Contemporânea e Soca Brasil
Classificação livre
Em “A História das Coisas”, a origem dos objetos é encenada de forma lúdica, na medida em que o corpo é parte preponderante da cena, propondo uma escrita dramatúrgica que descreve relações espaciais e temporais, ações físicas, qualidades de movimento e voz; produzindo uma acoplagem entre palavra e corporeidade, transformando materiais historiográficos em material cênico dramáticos, inscritos em situações que a criança reconhece através da vivência da fruição estética.
29/02, quinta-feira, às 19 horas
Dança
“Aleeb, perdoe-me te deixar esperando”
Belas Artes Projetos Culturais
Classificação livre.
“Aleeb, perdoe-me te deixar esperando” é um relato artístico performático e autobiográfico solo em dança contemporânea escrito e interpretado por Marcelo Oliveira com direção de Gustavo Otero, sobre abandono materno e masculinidade. Em julho de 2020, após os primeiros meses da pandemia e óbito do pai de Marcelo Oliveira, vítima da COVID 19, Marcelo conversou com Gustavo Otero, seu terapeuta Junguiano e, movidos pelas transformações ocorridas em escala global, e que afetam diretamente aspectos íntimos de suas vidas particulares, decidiram unir suas vozes e contribuir artisticamente com a pauta do abandono materno e da masculinidade saudável.
Projeto acessível com Libras*
01/03, sexta-feira, às 19 horas
Teatro
Espetáculo “Janelas”
Grupo Rerigtiba
Classificação 12 anos
“Janelas” é um espetáculo de máscaras inteiras expressivas. A linguagem das máscaras teatrais utiliza códigos corporais, com movimentos, gestos e ações físicas para se expressar. Quando são meias-máscaras, cobrem metade do rosto deixando a boca livre para falar, mas quando são inteiras, como as que utilizamos, não se comunicam através das palavras. Por este motivo, o que mais nos atrai neste tipo de espetáculo é o modo como cada máscara faz as coisas e como reage ao que faz, ao que vê e ao que ouve.
02/03, sábado, às 19 horas
Música
Banda Mangafá
Classificação livre
O Mangafá é um grupo formado pelo compositor Rafa Mangafá de vasto repertório autoral. Que vem conquistando fãs em todo o Brasil, levando músicas de identidade e muita qualidade