Comprar um imóvel é um dos passos mais importantes na vida de muitas pessoas, mas a grande dúvida que surge no processo é: qual é a renda mínima necessária para financiar um imóvel?
Os bancos e instituições financeiras avaliam uma série de fatores antes de aprovar um financiamento, e a renda do comprador é um dos principais critérios. Neste artigo, vamos explicar como calcular a renda mínima para um financiamento imobiliário, quais fatores influenciam essa análise e como aumentar suas chances de aprovação.
Como calcular a renda mínima para financiar um imóvel?
A renda mínima necessária para financiar um imóvel depende de alguns fatores essenciais, como o valor da propriedade, o percentual de entrada e as taxas de juros aplicadas pelo banco.
O principal direcionamento usado pelos bancos para aprovar um financiamento é a capacidade de pagamento do comprador. De modo geral, as instituições financeiras seguem a regra do comprometimento de até 30% da renda bruta mensal com a prestação do imóvel.
Essa regra é aplicada para garantir que o comprador consiga arcar com a dívida sem comprometer seu orçamento.
Quais fatores influenciam a renda ordinária dos bancos?
Além da regra dos 30%, os bancos avaliam outros aspectos financeiros para decidir se aprovam ou não o financiamento.
1. Valor do imóvel e entrada
Quanto maior o valor do imóvel, maior será o valor do financiamento e, consequentemente, maior será a renda mínima ordinária.
Além disso, um fator que pode diminuir essa exigência é o valor da entrada. Os bancos costumam financiar entre 70% e 80% do valor do imóvel, então, quanto maior a quantia que o comprador puder dar como entrada, menor será o financiamento necessário e, consequentemente, menor será a parcela.
2. Taxas de juros
As taxas de juros variam de banco para banco e afetam diretamente o valor das parcelas. Quanto menores os juros, menor será a prestação e menor será a renda mínima aplicada. Atualmente, programas habitacionais e algumas modalidades de crédito oferecem taxas reduzidas para facilitar o acesso ao financiamento.
3. Tipo de financiamento
Existem diferentes tipos de financiamento imobiliário, como o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), e cada um tem regras específicas sobre prazo, juros e exigência de renda.
Além disso, alguns programas habitacionais oferecem condições especiais para quem tem uma renda menor, permitindo a compra do imóvel com prestações reduzidas.
4. Análise de crédito e histórico financeiro
Mesmo que uma renda mínima seja suficiente, os bancos avaliam o histórico financeiro do comprador, verificando fatores como:
- Se há dívidas em aberto no nome do solicitante;
- Se há um bom histórico de pagamento;
- Se o comprador tiver outras despesas fixas, como empréstimos, consórcios ou cartões de crédito, que podem comprometer a sua capacidade de pagamento.
Se o banco identificar um alto nível de individualização, poderá negar o financiamento, mesmo que a renda atenda ao requisito mínimo.
Programas habitacionais que facilitam a compra do imóvel
Para quem tem renda mais baixa, existem programas habitacionais que oferecem condições especiais para facilitar a compra da própria casa.
Minha Casa Minha Vida
O programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, oferece subsídios e juros reduzidos para famílias com renda de até R$ 8.000. Dependendo da faixa de renda, o governo pode cobrir parte do valor do imóvel, restituindo o montante a ser financiado e, consequentemente, a renda mínima necessária.
Casa Verde e Amarela
Sucessor do Minha Casa Minha Vida, o programa Casa Verde e Amarela também tem taxas de juros mais baixas para famílias de baixa renda, além de oferecer melhores condições de parcelamento e subsídios.
Financiamento pelo FGTS
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser utilizado para dar entrada no imóvel ou amortizar parcelas do financiamento, aliviando a renda mínima necessária.
Além dessas opções, comprar imóveis em leilão pode ser uma excelente alternativa para adquirir um imóvel com desconto de até 50% em relação ao valor de mercado, tornando o financiamento mais acessível.
Dicas para aumentar suas chances de aprovação no financiamento
Se você deseja aumentar suas chances de ter o financiamento aprovado, aqui estão algumas dicas que podem ajudar:
1. Melhore sua pontuação de crédito
A pontuação de crédito é um dos principais fatores que os bancos analisam na hora de liberar um financiamento. Para aumentar sua pontuação, siga estas práticas:
- Pague suas contas sempre em dia.
- Evite acumular dívidas no cartão de crédito.
- Atualize seus dados nos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC.
2. Reduza outras dívidas antes de solicitar o financiamento
Se você já tem empréstimos ou financiamentos em seu nome, tente desistir ou reduzir esses valores antes de pedir o financiamento imobiliário. Quanto menor seu nível de individualização, maior será a chance de aprovação.
3. Junte um valor maior para a entrada
Quanto maior for a entrada, menor será o valor financiado e menor será a renda mínima ordinária pelo banco. Se possível, adie a compra por alguns meses para conseguir economizar mais e garantir uma entrada maior.
4. Considere compor renda com outra pessoa
Se sua renda sozinha não for suficiente, você pode compor renda com um parceiro, parceiro, familiar ou amigo. Dessa forma, o banco soma os rendimentos das duas pessoas e pode aprovar um valor de financiamento maior.
5. Consulte diferentes bancos e simule o financiamento
Nem todos os bancos oferecem as mesmas condições de financiamento. Antes de tomar uma decisão, faça simulações em diferentes instituições financeiras para encontrar o que oferece as melhores taxas e prazos.
Conclusão
A renda mínima necessária para financiar um imóvel varia de acordo com diversos fatores, como o valor do imóvel, a entrada disponível e as taxas de juros aplicadas pelo banco.
Se você está oferecendo um imóvel, compartilhe este artigo com amigos e familiares. Quanto mais informado você tiver, maiores serão suas chances de conquistar uma casa própria com segurança e tranquilidade!