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Como calcular o possível potencial de retorno ao fazer investimentos em ações?

Aprenda a avaliar ações com indicadores, histórico e cenário futuro para investir de forma estratégica e consciente

Fazer investimentos em ações pode parecer complicado para quem é iniciante e está conhecendo esse universo. Com algumas ferramentas e o conhecimento adequado, é possível identificar boas oportunidades no mercado. 

Neste texto, vamos falar sobre métodos de avaliação que ajudam a prever o potencial de retorno das ações, como analisar os indicadores financeiros, o desempenho histórico e as perspectivas de crescimento de uma empresa. 

Este conteúdo não é uma recomendação de investimento.

Entendendo o que é potencial de retorno

O potencial de retorno nada mais é do que a expectativa de ganho ao investir em uma ação. Ele leva em conta o preço atual, os lucros esperados, os dividendos que podem ser pagos e a valorização da ação no futuro. 

Tenha em mente que investir em ações envolve lidar constantemente com riscos e a imprevisibilidade do futuro, já que não há garantias de sucesso absoluto. Portanto, é essencial avaliar cuidadosamente alguns aspectos-chave.

Indicadores financeiros: uma bússola no mercado de ações

No universo das ações, os indicadores financeiros podem ser comparados a sinais de trânsito, pois indicam se uma empresa está seguindo na direção certa. Eles auxiliam o investidor a avaliar o potencial de retorno. A seguir, destacam-se três dos mais relevantes:

1. P/L (preço sobre lucro)

Indica o valor que os investidores estão dispostos a pagar por cada unidade de lucro da empresa. Esse indicador é calculado dividindo o preço de uma ação pelo lucro por ação (LPA).

Como interpretar:

Um P/L baixo pode indicar uma ação subvalorizada, mas também pode ser reflexo de dificuldades financeiras ou de baixo potencial de crescimento. Portanto, é essencial analisar o contexto da empresa.

Um P/L alto, em contrapartida, pode ser compreendido como o mercado tendo grandes esperanças sobre a companhia.

Considere duas empresas do mesmo setor: a Empresa A apresenta um P/L de 10, enquanto a Empresa B possui um P/L de 20. Embora a primeira possa parecer mais “econômica”, isso não garante que seja a melhor opção. Outros fatores devem ser avaliados. Além disso, é fundamental analisar o P/L, seja baixo ou alto, no contexto do setor, no histórico da empresa e nas tendências econômicas, já que empresas de setores distintos possuem padrões de P/L diferentes.

2. Dividend yield

Considerando o valor atual de mercado de uma determinada ação, o dividend yield é a demonstração de quanto um investidor pode receber de dividendos a partir do capital investido nessa ação específica. Este é calculado ao se dividir o dividendo anual pelo valor da ação e, posteriormente, multiplicá-lo por 100.

Como interpretar:

Dividend yields altos são atraentes para investidores em busca de renda passiva, mas um elevado rendimento de dividendos nem sempre indica uma empresa financeiramente saudável. É essencial analisar a sustentabilidade desses dividendos e o equilíbrio entre distribuição e reinvestimento. 

Portanto, é fundamental considerar outros fatores financeiros antes de tomar decisões de investimento baseadas exclusivamente no rendimento de dividendos.

3. ROE (retorno sobre o patrimônio)

É o índice que metrifica a competência de uma companhia em lucrar com o capital investido pelos acionistas. Para tanto, o lucro líquido é diretamente dividido pelo patrimônio líquido.

Como interpretar:

Um ROE alto é um bom sinal, pois indica que a empresa consegue transformar os recursos disponíveis em bons resultados. Contudo, além de destacar o ROE alto como positivo, vale lembrar que valores extremamente altos podem indicar alavancagem excessiva ou práticas de negócios arriscadas, o que pode comprometer a sustentabilidade dos lucros a longo prazo.

Desempenho histórico: o passado diz muito

Analisar o desempenho histórico de uma empresa é outra etapa fundamental. Isso envolve observar como as ações se comportaram em diferentes momentos, como crises econômicas ou períodos de alta do mercado. 

Um histórico de crescimento robusto e consistente pode ser tranquilamente a indicação de que a companhia possui um modelo de negócios bem elaborado, resiliente e sólido.

Embora o desempenho passado seja um bom indicativo da capacidade da empresa de enfrentar diferentes cenários, ele não garante resultados futuros. Ainda assim, ele pode oferecer pistas valiosas sobre como a empresa reage a diferentes cenários.

Possibilidades de crescimento: o olhar volta-se continuamente para o futuro

Além de olhar para o passado, é importante entender o que o futuro reserva para a empresa. Aqui entram fatores como:

  • Expansão de mercado: a empresa está entrando em novos mercados ou lançando produtos inovadores?
  • Planos de investimento: ela está investindo em tecnologia, infraestrutura ou novas parcerias?
  • Previsões econômicas: setores como tecnologia, saúde e energia limpa, por exemplo, têm sido destaque por suas boas perspectivas de crescimento.

Acompanhar relatórios trimestrais e projeções financeiras é uma boa forma de avaliar essas perspectivas.

Fatores externos que afetam o retorno

Mesmo que uma empresa seja excelente, fatores externos podem impactar o desempenho das ações. Alguns exemplos incluem:

  • Condições do setor: se o setor está em alta, isso pode beneficiar todas as empresas nele inseridas. Por outro lado, setores em declínio podem dificultar o crescimento, mesmo para boas empresas;
  • Economia global e local: taxas de juros, inflação e PIB são alguns indicadores macroeconômicos que afetam o mercado de ações como um todo;
  • Concorrência: novos entrantes ou tecnologias disruptivas podem ameaçar até mesmo empresas consolidadas;
  • Regulações governamentais: mudanças nas leis ou regulações podem ter impactos significativos, positivos ou negativos.
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