Suld do ES: bebê mantido por 42 dias nabarriga da mãe que teve morte cerebral recebe alta

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O bebê Rhuan, que nasceu extremamente prematuro com 825 gramas e foi mantido na barriga da mãe que teve morte cerebral por 42 dias até o parto, recebeu alta nesta quinta-feira (9) da maternidade do Hospital Infantil Francisco de Assis, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, após 136 dias de internação. A reportagem é de Alice de Sousa, g1 ES e TV Gazeta.

Com direito a passagem por um corredor de bolas e homenagem dos profissionais da unidade, o pequeno, que agora está com quase de 3,5 quilos, foi levado para a casa do pai e da avó paterna, que serão responsáveis por sua criação juntamente com a avó materna, Adailda dos Santos.

Bebê Rhuan nasceu com prematuridade extrema e cerca de 800 gramas e foi mantido na barriga da mãe que teve morte cerebral por 42 dias até o parto.

Bebê Rhuan nasceu com prematuridade extrema e cerca de 800 gramas e foi mantido na barriga da mãe que teve morte cerebral por 42 dias até o parto.

“Por um lado é muita muita alegria e, por outro lado, é tristeza e saudade. Foi muita espera, muita expectativa de tudo sem saber o que ia acontecer. Quem nunca viu um milagre de Deus é Rhuan. É a história do Rhuan, um milagre palpável. Com muita alegria, amor, determinação e graças a Deus já deu tudo certo”, disse a avó materna.

A história de Rhuan e da mãe, Alana, ficou conhecida em todo o Brasil depois que o Globo Repórter mostrou como a tele UTI ajudou a salvar a vida dele ainda na barriga da mãe.

Rhuan nasceu extremamente prematuro e foi salvo com a ajuda de muitos médicos. — Foto: TV Globo/Reprodução

Rhuan nasceu extremamente prematuro e foi salvo com a ajuda de muitos médicos. — Foto: TV Globo/Reprodução

Alana foi internada quando a gravidez não tinha nem seis meses. Após sofrer uma série de complicações, ela teve morte encefálica. A família optou por manter a gestação até que fosse viável a retirada do bebê do útero.

“Ela tinha uma patologia que levou a uma gestação de risco e foi desencadeando uma série de complicações, onde foi aberto um protocolo de morte encefálica. Nós conversamos muito com a família, demos várias opções e a família optou por manter essa gestação até que o bebê viável para a retirada do útero”, explicou a médica Roseli de Almeida Freixo, coordenadora do hospital em entrevista ao Globo Repórter em setembro deste ano.

Rhuan agora terá o crescimento e o desenvolvimento acompanhados pela equipe do Hospital Infantil Francisco de Assis de Cachoeiro de Itapemirim. Ele ainda tem um problema pulmonar que pode ser tratado em casa.

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