Certa feita o Miltinho do Rael, meu conterrâneo de Mantenopolis, me contou uma historia sobre como se deu o registro de nascimento de uma bela moça.
Depois de comer a sopa de galinha o alegre pai se dirigiu ao cartório do distrito para botar o nome na filha. Chegando ao povoado, antes parou no bar e tomou algumas doses de cachaça, indo ao cartório um tanto quanto bêbado.
Ocorre, porém, que o oficial não tinha muito que fazer e também havia apreciado meio litro da branquinha. Enfim, estava trabalhando sob o efeito de substancia alcoólica.
– O Senhor veio tirar os papeis do casamento?
– Não Senhor. Eu estou amasiado e não quero me casar. Estou aqui para registrar a minha menina que nasceu.
– Entendi. E qual vai ser o nome da criança?
– Não tinha pensado no nome. Coloca Maria da Silva.
Passado sete anos, quando a menina foi enviada para a escola,foi quando se descobriu que de direito na novel aluna era sui generis: COLOCA MARIA DA SILVA.
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Texto: Creumir Guerra
Creumir Guerra é Promotor de Justiça no Estado do Espírito Santo
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