Quais cuidados tomar para prevenir convulsões em cães?

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Evitar traumas como fugas, ferimentos e quedas podem ajudar os animais domésticos 

Créditos: iStock

 

Quem tem um animal de estimação está sempre preocupado com o bem-estar do bichinho, mas o que alguns donos não sabem é que os cães podem ter crises de convulsão assim como os humanos. Essas convulsões muitas vezes estão associadas a doenças no cérebro e são manifestações de excessivas descargas elétricas causadoras de contrações musculares involuntárias.

 

As convulsões nos cães podem até resultar em uma paralisia generalizada ou parcial dos músculos do animal. Uma das doenças que podem causar esse excesso de descarga elétrica é a epilepsia. Algumas pessoas também sofrem com essa doença que geralmente é congênita.

 

Outras doenças também podem desencadear crises convulsivas, especialmente por afetar o sistema nervoso, como a cinomose. Outra questão que pode causar essas crises, além de outros efeitos no corpo do animal, são os choques por envenenamento, que também levam danos para os animais.

 

Quais raças têm mais predisposição para crises convulsivas?

Apesar das crises poderem atingir cães dos mais variados tipos, algumas raças têm maior predisposição para esse tipo de problema. As raças Beagle, Setter Irlandês, Yorkshire, Maltes e Lhasa Apso, por exemplo, são mais propícias a enfrentar essas adversidades. Além disso, as raças como Boxer e Golden Retriever ainda possuem predisposição ao desenvolvimento de tumor cerebral.

 

Como agir durante uma crise?

Os donos do animal de estimação podem tomar algumas medidas durante uma crise de convulsão para que o cachorro tenha o mínimo possível de danos. Nessas situações, os donos devem manter o animal deitado de lado, evitando beiradas, locais altos e em um ambiente acolchoado. Também nunca se deve colocar a mão ou objetos dentro da boca do animal, isso pode causar acidentes.

O ideal é tentar proteger o cãozinho ao máximo durante o episódio. Se for possível, o ideal é deixá-lo em um local confortável e com pouca incidência de luz, e manter a paciência e a calma até que ele retorne ao estado normal, uma vez que o animal pode ficar confuso e não reconhecer os donos. Leve para o veterinário o mais rápido possível.

 

Como é o tratamento?

 

O mais importante é entender o que causou convulsões no animal, por isso é importante buscar um profissional formado na faculdade de Medicina Veterinária e que vai conseguir atender da melhor maneira para assim diagnosticar o que está por trás deste quadro. Exames de laboratórios ou de imagem podem ajudar o veterinário para ver qual melhor tratamento, que geralmente é feito com o uso contínuo de medicamentos.

 

 

 

 

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