Polícia prende principais suspeitos de organizarem ataques em comunidades de Vitória

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Gabriel Veras é apontado pela polícia de ter vindo do RJ para coordenar ataques no ES

Gabriel Veras é apontado pela polícia de ter vindo do RJ para coordenar ataques no ES

O Secretário Estadual de Segurança Pública, Alexandre Ramalho, afirmou na manhã desta quarta-feira (25), que quatro homens apontados como principais suspeitos de realizarem confrontos em comunidades de Vitória foram presos na noite desta terça-feira (24).

Ainda segundo o secretário, pelo menos um dos presos, Gabriel Veras, veio do Rio de Janeiro para coordenar as ações de ataque entre organizações criminosas.

“A Polícia Militar do estado do Espírito Santo, por intermédio da Força Tática do 1º Batalhão realizou uma importantíssima prisão. Indivíduo perigosíssimo que veio do Rio de Janeiro exclusivamente para coordenar as ações de ataque e guerra entre as organizações criminosas. Trata-se de Gabriel Veras, que foi preso numa ação perigosa, numa ação difícil”, comentou o secretário.

Ramalho contou que os policiais receberam uma denúncia anônima de que homens estariam armados no alto do Itararé. Quando os PMs chegaram ao local encontraram os suspeitos no terraço de uma residência.

Armas, munição, celular foram encontradas com os homens presos pela polícia

Armas, munição, celular foram encontradas com os homens presos pela polícia

Os policiais foram recebidos a tiros e depois de intenso tiroteio, os policiais conseguiram entrar na casa e os homens se entregaram. Quatro homens foram presos com armas, carregadores e munição.

O secretário disse que eles organizaram os ataques recentes no Morro do Macaco, São Benedito, Bairro da Penha, Alto Itararé e Consolação.

Moradores registraram intensos tiroteios no dia 18 de outubro. Vídeos mostram clarões e a intensa troca de tiros. Um dos disparos chegou a atingir a janela de uma casa.

O tiroteio foi intenso por pelo menos um minuto. Uma moradora gravou um vídeo mostrando os estilhaços espalhados pela casa após o vidro ser atingido por uma bala. Os estilhaços aparecem no chão e também em uma banheira.

“Olha isso aqui. Olha isso gente, como é que tá, na janela da minha casa, quebrou tudo. O tiro pegou bem ali. Quebrou tudo, o cheiro de bala, o cheiro de pólvora”, comentou a moradora.

Na ocasião, o comandante geral da PM, Douglas Caus, disse que uma facção criminosa invadiu o Morro do Macaco para matar os rivais e um suspeito foi baleado.

“Houve uma tentativa de homicídio, supostamente por indivíduos que vieram da área de mata. Especificamente em Itararé nós temos uma região de conflito permanente. É uma área que nós estamos fazendo policiamento na parte de baixo na praça e também incursos com força tática”, comentou o comandante.

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