Além de ser o dono de uma funerária, Carlos Alberto Dias, de 55 anos, que foi assassinado em Marechal Floriano, na Região Serrana do Espírito Santo, era também pastor de uma igreja da região e músico. A informação é de Kaique Dias, da TV Gazeta.
De acordo com moradores da região, Carlos morava na cidade há dois anos, quando abriu a funerária. Como era músico, ensinava jovens a tocar instrumentos musicais.
O corpo de Carlos Alberto Dias tinha marcas de violência foi encontrado na Rua Delimar Schunk, perto de uma linha de trem, amarrado e com sinais de sufocamento, na manhã desta sexta-feira (29). A vítima estava com o uniforme da funerária.
Segundo a Polícia Militar, um perito constatou que o corpo foi transportado dentro de um caixão antes de ser abandonado na rua. O caso é investigado e nenhum suspeito foi preso.
“Ontem, pelo que eu reparei no comportamento dele, ele parece que deixou a funerária preparado porque ele ia sair pra fazer um serviço. Quando ele sai esportivamente, socialmente, ele sai com roupas de dia a dia. Pelo que aconteceu, ele estava com o uniforme da funerária, então ele saiu como se tivesse indo prestar um serviço”, contou Morena, esposa da vítima.

Carlos Alberto Dias, de 55 anos
José Evangelista, que é pastor da igreja onde Carlos Alberto atuava, demonstrou espanto com a morte do colega, que ele classifica como educado e
“Não tenho nem ideia de por que aconteceu uma situação dessas, mas Carlos era um homem que todas as pessoas tinham prazer em conversar com ele, pela sua educação, maneira de tratar. E, como pastor, um excelente homem de Deus, um músico da nossa igreja que vai fazer uma falta muito grande no nosso ministério pelo trabalho que exercia na música”, lamentou.
O dono do imóvel onde Carlos tinha a funerária também afirma que o pasto era conhecido e muito querido na comunidade.
“As pessoas gostavam demais dele. Ele tinha facilidade em fazer amizades”, disse.