A rejeição é um dos fatores decisivos em qualquer eleição.
Saber o que o eleitor não quer é importante na hora da escolha do candidato, partido, coligação e até mesmo aliados.
É como química, dependendo da mistura, pode ser explosiva.
É o caso, por exemplo, de Juvenal Calixto Filho, candidato a prefeito de Barra de São Francisco. Ele arriscou alto nos ingredientes e o resultado parece que não foi o esperado.
Juvenal foi lançado pelo grupo dos Pereiras, liderado pelo ex-prefeito Edinho.
O grupo já tinha dificuldades de alianças, devido aos resultados das últimas eleições. Mesmo assim, Juvenal conseguiu levar o policial Marcelo Firmino, que antes fazia oposição aos Pereiras. Firmino tentou se colocar como a terceira via, um independente.
Para completar, Juvenal adicionou um ingrediente que tornou a mistura explosiva, o PT.
A façanha de Juvenal, unindo PT e Polícia Militar para apoiar o grupo dos Pereiras, parecia uma boa estratégia, mas o que se viu foi o contrário.
Pessoas que já estavam com Juvenal mudaram de lado após a união.
Carlos Manato, principal referência do candidato no cenário estadual, declarou que com a chegada do PT não apoiaria mais Juvenal.
Vários policiais que declaravam apoio a Firmino não aceitaram a união com o PT e desistiram de caminhar com ele.
Dentro do próprio grupo dos Pereiras houve um racha, pois não aceitavam o policial, que até outro dia era oposição.
Mas o resultado real dessa mistura só poderá ser visto nas urnas, pois mesmo o candidato perdendo apoio e tendo dificuldades na campanha, quem decide é o eleitor, com o voto.
Só que o eleitor está cada dia mais esperto…