A Marinha concluiu o Inquérito Administrativo sobre Fatos da Navegação (IAFN) que apura as causas e responsabilidades sobre o acidente de lancha que matou a estudante de fisioterapia Bruna França Zocca, de 25 anos, na Baía de Vitória, em julho deste ano. Entretanto, o teor do documento não foi divulgado e ainda não há informações oficiais sobre o que motivou a colisão da embarcação.
Segundo a Marinha, o inquérito foi encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação e dará vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas legais.
Foram ouvidas as testemunhas, além de colhidas informações e provas para que pudessem ser analisadas e levadas a julgamento.
Paralelamente, o inquérito da Polícia Civil segue em andamento na Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (DDT) e está dentro do prazo considerado legal.
“Não há atualizações que possam ser divulgadas no momento”, diz a nota enviada à imprensa.
Lancha que bateu contra píer tem quase dez metros e capacidade para 12 passageiros.
O acidente aconteceu por volta das 18h do dia 25 de julho, na altura da Ilha do Príncipe. A lancha na qual sete tripulantes estavam se chocou contra uma estrutura de aço utilizada para atracação no Porto de Vitória.
Bruna estava na parte da frente no momento do impacto e morreu no local. Outras três pessoas, incluindo o piloto da lancha, que era noivo de Bruna, foram socorridas. Ele é habilitado para conduzir esse tipo de embarcação.
A Marinha informou que a lancha estava devidamente regularizada junto à Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES).