Chegando a 12,26% no acumulado dos últimos 12 meses (entre dezembro de 2020 e novembro de 2021), a inflação na Grande Vitória sofreu a segunda maior alta de todo o Brasil, perdendo apenas para Curitiba, no Paraná, que apresentou um índice de 13,71% no mesmo período.
É o que mostram os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em função disso, custos como os de transporte, alimentação e moradia pesaram mais no bolso do consumidor este ano.
Considerando os 11 meses de 2021, a variação da inflação na Grande Vitória foi de 10,69%. Segundo o IBGE, a maior expansão de preços ao longo deste ano ocorreu nos serviços de transporte, que acumularam alta de 20,64% em 2021. Em seguida, estão os gastos com habitação, que ficaram 15,85% mais caros.
Artigos para casa aumentaram 10,61%. Já o custo da educação ficou 8,43% maior, enquanto a alimentação teve alta de 7,72% entre janeiro e novembro deste ano. Confira a lista abaixo:
A inflação acumulada na Grande Vitória em 12 meses (12,26%) está acima do índice do país no mesmo período, que é de 10,74%.
Puxado mais uma vez pela alta da gasolina, o IPCA, considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,95% em novembro de 2021, após ter registrado taxa de 1,25% em outubro, segundo os dados do IBGE.
Apesar de ter desacelerado na comparação com a inflação de outubro, foi a maior variação para um mês de novembro desde 2015 (1,01%).
Com o resultado, o IPCA acumula alta de 9,26% no ano e de 10,74% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (10,67%). Trata-se do maior índice para um intervalo de 1 ano desde novembro de 2003, quando a taxa foi de 11,02%.
A inflação acumulada em 1 ano permanece também mais do que o dobro do teto da meta fixada pelo governo para 2021 (5,25%).

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – novembro 2021 — Foto: Reprodução/IBGE
.