Grupo de Famílias Atípicas em Ecoporanga se une em busca de melhorias

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Nesta última terça-feira, 24 de outubro, o GRUPO FAMÍLIA ATIPICAS realizou na Escola Pestalozzi Rosa de Saron, uma reunião que marcou um importante passo em direção a uma Ecoporanga mais inclusiva e acolhedora. A informação é de Itamar José dos Santos, do Agitaeco.

Um grupo de aproximadamente 40 famílias atípicas, cujas vidas são moldadas pela jornada de criar crianças com transtorno do espectro autista, se uniu para compartilhar suas experiências, desafios e, acima de tudo, buscar soluções para melhorar a qualidade de vida de seus filhos.

A reunião proporcionou um espaço valioso para mães e pais compartilharem suas vivências, que, embora únicas em muitos aspectos, se entrelaçam em desafios comuns. Entre as questões discutidas, ficaram evidentes as dificuldades enfrentadas por essas famílias em Ecoporanga. Uma das maiores barreiras é a escassez de profissionais especializados na cidade, o que torna a busca por atendimento adequado uma tarefa desafiadora. Muitas vezes, as famílias são obrigadas a procurar tratamento fora do município, enfrentando obstáculos adicionais, como o transporte para levar suas crianças aos tratamentos necessários.

Outro desafio significativo mencionado durante a reunião é a poluição sonora, causada por veículos de propaganda volante, que afeta diretamente as crianças com sensibilidades sensoriais. A exposição a ruídos excessivos é uma preocupação constante para essas famílias.

Um ponto crucial abordado foi a prática ilegal de rojões no perímetro urbano da cidade, agravando ainda mais a situação das crianças com autismo, que são particularmente sensíveis a ruídos. A falta de inclusão adequada nas atividades e na comunidade também foi destacada como um desafio com o qual as famílias atípicas precisam lidar diariamente.

No entanto, a reunião marcou o primeiro passo de um grupo determinado a fazer a diferença. A intenção é que essas famílias se unam cada vez mais para buscar soluções e condições melhores para seus filhos. Juntos, eles aspiram a influenciar positivamente a comunidade e as autoridades locais para criar uma Ecoporanga mais inclusiva, onde todas as crianças, independentemente de suas necessidades especiais, possam crescer e prosperar. Essa iniciativa demonstra o poder da união e da conscientização, destacando a importância de se trabalhar coletivamente para superar obstáculos e promover uma sociedade mais inclusiva e justa.

 

 

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