Os EUA retornarão na condição de país observador ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, posição que abandonaram em meados de 2018, confirmou nesta segunda-feira (8), a delegação estadunidense em Genebra, durante uma reunião da organização multilateral.
O diplomata Mark J.Cassayre confirmou o regresso dos EUA e ainda destacou que essa é a forma mais efetiva de reformar e melhorar o órgão da ONU, informa o UOL.
“Reconhecemos defeitos neste Conselho, mas sabemos que o organismo tem potencial para ser um importante fórum na luta contra as tiranias e as injustiças em todo o mundo”, garantiu o delegado americano.
Durante a presidência de Donald Trump, os Estados Unidos abandonaram o órgão de debate sobre direitos humanos nas Nações Unidos, por considerar que havia uma postura parcial e tendenciosa contra Israel.
Com o regresso ao Conselho, que faz três reuniões anuais, os “Estados Unido reafirmam seu compromisso com a promoção e a proteção dos direitos humanos em todo o mundo”, afirmou Cassayre.
O diplomata ainda garantiu que o governo de Biden “acredita em uma política exterior focada na democracia, nos direitos humanos e na igualdade”.
O novo secretário de Estado, Antony Blinken, confirmou o retorno dos EUA, considerando que assim o país poderá combater os países que a superpotência norte-americana considera autoritários.