Quatro municípios da região noroeste capixaba, na divisa com Minas Gerais, vão ganhar novo impulso agrícola com a implantação do Polo de Fruticultura para a Região Norte do Espírito Santo. O projeto foi discutido em reunião no campus do Ifes, no Valão Fundo, em Barra de São Francisco no início deste mês.
A reunião contou com a participação do diretor geral do Campus de Barra de São Francisco, professor Leonardo Siqueira, de servidores do campus, extensionistas do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), das prefeituras de Barra de São Francisco, Águia Branca, Mantenópolis e Água Doce do Norte, além dos coordenadores do projeto Moises Zucoloto, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Dimmy Barbosa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A coordenação do projeto no Campus Barra de São Francisco é de responsabilidade do Professor Otto Dietrich.
O projeto tem o objetivo de difundir a fruticultura na região norte capixaba e, para isso, serão implantadas Unidades de Referência Tecnológica (URTs), em cada um dos municípios presentes na reunião, que servirão de vitrine para os demais produtores da região.
Sobre os polos
Os polos de fruticultura pretendem criar novas possibilidades de aumento de renda e de geração de empregos em atividades de plantio e colheita, e de comercialização e industrialização dos produtos.
De acordo com os organizadores, na primeira etapa do projeto serão diagnosticadas as aptidões agrícolas da região para a fruticultura.
Algumas culturas já foram identificadas para um cenário de viabilidade, como citros, abacateiro, maracujazeiro, bananeira, uva e outras.
De acordo com o professor do Departamento de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) da Ufes e coordenador do projeto, Moisés Zucoloto, após a definição e seleção dos produtores, do tamanho das áreas e as frutíferas para o cultivo, será feita a instalação das plantas nos municípios envolvidos, sendo duas em cada município e uma na área experimental do Ifes, que será a matriz”, observa Zucoloto.
O projeto realizará cursos de capacitação para os agricultores com o objetivo de habilitá-los para o manejo correto dos recursos naturais e para os tratos culturais mais adequados. “Também será criado um núcleo de assistência técnica visando orientar os agricultores quanto aos tratos culturais e formas de comercialização dos produtos.